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Queres acabar com a tua frustração?

Se queres, não devias. No limite, devemos querer saber lidar com a frustração, que é muito diferente, apesar de à primeira vista ser também muito menos tentador.

Quem fala de mudança de vida, novos projectos, ambição e empreendedorismo, deve falar de motivação para a acção, mas também não pode deixar de falar de frustração. Raramente alguém começa um novo desafio sem motivação, como quem se arrasta para a mesma fila de trânsito que atravessa todas as manhãs, a caminho do mesmo emprego chato de todos os dias, em que verá as mesmas pessoas dizerem as mesmas coisas sobre os mesmos assuntos, vezes sem fim. Podes até levar aquele friozinho na barriga de quem não sabe o que vai encontrar ou o nervoso miudinho de não saberes se vais ser bem recebida, mas motivação para descobrir todo um mundo de novas possibilidades desejadas, à partida não faltará.

Resta saber o que fazer, quando as mudanças que desejamos não se concretizam da forma que esperávamos e acabam por nos causar a dor indesejada e incómoda da frustração.


"Estás frustrada? Então baixa as expectativas."

Esta é a grande máxima que tanto ouvimos relacionada à frustração. Sabemos que a frustração é a diferença entre aquilo que esperamos e aquilo que conseguimos, então, "não esperes muito que não te desiludes". Certo.

Mas e depois o que acontece, se baixamos as expectativas?

Aceitamos relações que não nos servem, parceiros que não nos fazem felizes e vidas "assim, assim", já para não falar nos empregos mais ou menos das filas longas de há pouco...


Então, o que venho trazer de valor à tua jornada, hoje?


Isto...





Sim, a letra não é linda e o desenho não é o meu forte, pelo menos ainda. Mas a ideia é esta.


Tudo depende do nosso Mindset ou mapa mental, que é a forma como os nossos pensamentos se organizam. Se o nosso cérebro vir as frustrações como uma coisa má, automaticamente sempre que ele tiver a sensação de mau estar ou desconforto causada por esta coisa má, ele vai proteger-nos baixando-nos as expectativas. Já se conseguirmos educá-lo para ver as frustrações como uma coisa positiva, de maneira a que sempre que erramos ou falhamos os nossos objectivos, ele assuma que descobriu mais uma forma de não fazer, ele vai procurar formas de melhorar e de conseguir fazer, sucessivamente até atingir um resultado idêntico às suas expectativas elevadas, desde que realistas, obviamente.


E como podemos fazer isso?


Sempre que algum projecto não corre exactamente como esperávamos, devemos perguntar-nos:

  1. O que fiz bem e devo repetir?

  2. O que não fiz tão bem e devo melhorar?

  3. O que não fiz que poderia ter feito?


E esta é a forma mais produtiva de lidares com a frustração e persistires nos teus objectivos sem desanimar. Permite-te a assumir os resultados menos bons, lamenta-os, mas retira deles o proveito que puderes. E claro, persiste, persiste e persiste.


Tu chegas lá.


Espero ter ajudado e até breve



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Algés, Lisboa, Portugal

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