Se já descobriste as linhas gerais da vida que queres para ti e se já decidiste que a vais perseguir, parabéns! Acabaste de passar a primeira fase para alcançares a vida que desejas.
"Então e agora?"
Agora, tens que traçar um plano que defina o passo a passo para lá chegar.
"E como é que eu vou fazer isso?"
Calma, que já lá vamos.
Antes demais, no que toca a definir a vida que queremos, temos que ter em conta que se trata de uma maratona e não de um sprint de 100 metros, por isso, muito provavelmente, teremos que dividir os grandes objectivos em metas mais pequenas para que as consigamos trabalhar de forma realista e produtiva.
Vamos pegar no exemplo da "Maria" no último teaser do "Conversas'àbrir".
A Maria revela o sonho de ter uma casa no campo, com um riacho e vários animais, dos quais dois burritos. Este, é o macro-objectivo da Maria, um grande e ambicioso objectivo. De que forma a Maria pode torná-lo mais exequível? Dividindo-o em metas mais pequenas.
1 - Escolher e comprar o terreno certo
2 - Construir a casa
3 - Preparar o terreno para receber animais
4 - Adquirir os animais
Até aqui, óptimo. Mas e então, estas metas podem tornar-se ainda mais pequenas?
Escolher e comprar o terreno certo, por exemplo. O que precisa a Maria para fazer isto?
- Vender o apartamento em que vive
- Recolher as poupanças que gerou
- Escolher a área para onde considera mudar-se
Muito bem. Agora vamos fazer o mesmo para a primeira meta e vamos criar as mini-metas.
O que precisa a Maria para vender o apartamento em que vive?
- Fazer anúncios
- Contratar agências imobiliárias
- Pedir uma avaliação
E pronto. A Maria definiu o seu objectivo-macro de "ter uma casa no campo, com um riacho e vários animais", definiu as metas desse objectivo macro e definiu as mini-metas para cada uma das metas criadas anteriormente. Ficando com algo idêntico a uma pirâmide cheia de tarefas na sua base. Assim...
Depois de dividir todas as mudanças em pequenas metas, terás uma panóplia de tarefas para cumprir (retângulos verdes), multiplicadas pelas várias mini - metas (representadas a azul).
Agora que sabemos exactamente o que temos de executar, vamos começar a criar o plano de acção.
Comecemos por contratar a imobiliária
Pegando na primeira tarefa, tenho que perceber o que já tenho que me permite realiza-la e do que preciso ainda para o fazer.
Que recursos preciso para contratar a imobiliária? | Que recursos já tenho para contratar a imobiliária? |
Fotografias da casa | --- |
Documentos da casa | --- |
Valor de avaliação | --- |
O quê?
Quando?
Como?
Estas são as perguntas que vão compor o teu plano de acção.
O que vais fazer esta semana? Quando especificamente? E como?
Exemplo: Na quarta feira das 16h às 18h, vou receber o meu primo fotógrafo para que ele possa tirar as fotografias, logo das 14h às 16h vou arrumar a casa o melhor que puder. Das 18h às 20h, comprometo-me a sentar-me no sofá a recolher a documentação que necessito para a venda.
"No que depende de mim, o meu plano de acção para esta semana é o de recolher a documentação e ter as fotografias prontas."
E voilá. Este é uma metodologia de plano de acção que podes aplicar em tudo na vida, inclusive objectivos comportamentais, de auto-conhecimento, profissionais ou qualquer outro.
Lembra-te que não adianta ter um plano de acção se não estiveres comprometida com esse plano e não fores disciplinada. É por isso que as sessões de coaching podem ser uma óptima ajuda neste processo, pois terás uma coach com quem reflectir sobre planos, execuções e comprometimento, bem como os seus devidos ajustes.
Se te sentes a precisar deste apoio, envia-me um email ou assina a newsletter. Terei todo o gosto em receber-te.
Vamos a isso?